Resenhas: A Heroína da Alvorada


‘’Nós contínhamos nossas próprias histórias. Milhares de pedacinhos delas morreriam conosco.’’


NOTA: 🍭🍭🍭🍭

Oi, leitor! Neste post farei uma breve resenha do livro A Heroína da Alvorada, da escritora Alwyn Hamilton. Para quem vê minhas fotos no Instagram, é notável o meu amor pelos livros da Alwyn, e esse terceiro estava me fazendo roer as unhas de ansiedade.
Ele é um livro bom, mas não bom do jeito que eu estava esperando. O segundo foi muito melhor, assim como o primeiro. Não sei se é porque estou em um momento impaciente da minha vida, mas demorei uma semana para o ler.
Enfim, mesmo com essa minha parte rabuja, dou quatro pirulitos para A Heroína da Alvorada. A história conseguiu me envolver, apesar dos apesares.

‘’Eu não disse a você?—Ele forçou um sorriso largo.— As melhores histórias de amor terminam assim.’’

O que gostei:

O que eu gostei muito no livro foi a mitologia e a impiedade da autora, que matou sem dó. As cenas de ação foram muito legais, eu consegui imaginar direitinho o que estava acontecendo. O romance entre Amani e Jin foi muito bem escrito, nada meloso ou frio -  estava na dose certa. Gostei também das referências ao livro As Mil e Uma Noites que são claras, como (SPOILER) a morte de uma menina todo o alvorecer e os desejos concedidos por um djinni a quem o libertou.

O que não gostei:

A falta de um momento impactante, que me fizesse morrer de vontade de continuar a ler. Isso para mim é fundamental em uma leitura.

Personagens:

‘’Uma parte de mim seria sempre aquela garota egoísta da Vila da Poeira, tentando sobreviver.’’
A personagem principal, Amani, foi uma ótima protagonista ao se assumir egoísta diversas vezes. Gosto disso. Gosto quando o personagem não se acha o dono da razão.

‘’.—Este sempre foi seu plano, né? Me atrair até o fim do mundo com promessas de feitos históricos, só para poder ficar perto de mim.’’
Uma criatura que merece todo o meu amor é o Sam, que roubou a cena com sua hilaridade. Ele é maravilhoso!

‘’Mas então ele se perguntou se um garoto do mar e uma garota do deserto poderiam sobreviver juntos. Temia que ela pudesse queimá-lo vivo ou que ele pudesse afogá-la.’’
Jin, na minha opinião, perdeu muito destaque desde o segundo livro. Ele só serviu como pano de fundo para um romance. Talvez isso tenha acontecido porque Alwyn não quisesse o romance como a parte mais importante da história, mas Jin merecia mais. Merecia mais do que um posto de namorado irmão de Ahmed.
‘’.—O que acha que acontece?— perguntei.—Quando morremos?
.—Acho que eles queimam nossos corpos e viramos cinza e pó.—Jin passou um dedo pelo contorno dos meus lábios.—E acho que o pó que um dia fui vai passar a eternidade vagando pelo deserto, tentando chegar o mais perto possível do pó que você foi.’’

A Shazad é maravilhosa, zero novidades sob o sol.

O Rahim, por pouco que apareceu, me encantou. Talvez eu tenha um amor forte por capitães.

Talid foi pouco desenvolvido. Cheguei a me esquecer da existência dele (eu me sinto mal por isso, é sério).

E o mais topzera de todos, que ganhou minha total atenção neste livro, foi o fofucho Zaahar. Ps: ele não é nem um pouco fofucho, mas gostei muito dele.

A conclusão que tenho a dar ao senhor/a é: leia A Heroína da Alvorada se você é fã de fantasia e ação. Para quem gosta disso, este livro é um excelente passatempo.

Beijos estrelados ♥

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